Bom dia!!
Hoje vou falar de um assunto meio Tabu, a
Depressão pós-parto.
Eu sempre fui muito ativa, comecei a
trabalhar aos 14 anos e nunca mais parei, sempre fui de sair muito com as
amigas, diversos compromissos na igreja, cuidar da casa... e do nada me
vi dependendo de todo mundo para tudo, e contra partida com alguém que depende
de mim para tudo.
Dei uma surtada de leve! Tinha vontade de
chorar a todo o momento por ficar muito sozinha, morria de medo de que algo
acontecesse com a Melissa, que não desse conta da vida de Mãe/Esposa/Dona de
casa.
Tinha dentro de mim uma mistura total de
sentimentos, tinha dias que acordava totalmente disposta aos desafios da maternidade
alegando largar tudo pra ficar só com a Melissa afinal era ela o foco dos meus
dias a partir de então, mas tinha dias também que acordava me sentindo um
fracasso completo por não dar conta da casa, sentia que não estava preparada e as
vezes chegava até pensar se eu havia escolhido o momento certo para a
maternidade.
Os dias foram passando... Abro parênteses aqui.
“Como filho de famoso cresce rápido né? Bom é só com eles mesmo, porque quando
é com agente os dias são bem vagarosos”. Então, os dias foram passando, fui
melhorando, conversando muito com amigas que já foram mães e principalmente com
meu marido que foi super compreensível como sempre e eles foram me acalmando
dizendo que tudo ía passar, que era fase, mas por mais que alguém de fora fale
não adianta é você que tá dentro, é você que tá passando e confesso que por
mais que você planeje e sonhe com a maternidade, na prática é bem diferente. -Beeem
Diferente!!!-
Não estou dizendo que não me sinto feliz
por ser mãe, me sinto sim, foi uma escolha que partiu de mim e não me arrependo,
mas você muda muito, tanto fisicamente, quanto mentalmente e isso em mim causou
uma certa confusão, uma certa perda de identidade que foi sendo reconstruída
aos poucos.
Li muito sobre o temido assunto Depressão
pós parto e cheguei a conclusão, no meu caso, que não estava passando por isso
exatamente, estava passando por um período de forte pressão psicológica causada
por mim mesma e quando fui me adaptando com minha nova vida, tudo foi se
encaixando, pegando mais pratica, depois de passada a fase de surto por incrível
que pareça (pensei que não iria sentir isso) bate uma saudadezinha da barriga e
dos sintomas gravídicos e da fase “gostosa” de cuidar do recém-nascido e até bate
uma súbita vontade de outro bebezinho.. Eu disse súbita viu... rs.
E também bate a consciência de que tem uma linda menininha que
precisa que eu fique bem e feliz para cuidar dela!
Por isso aconselho que tenhamos sempre alguém pra conversar sobre nossos medos, dúvidas e principalmente tenhamos em mente que não podemos ser a dona de casa perfeita e nem a mãe perfeita e nem ter o filho perfeito. Tudo é passageiro e é bom que aproveitemos a cada segundo.
Por isso aconselho que tenhamos sempre alguém pra conversar sobre nossos medos, dúvidas e principalmente tenhamos em mente que não podemos ser a dona de casa perfeita e nem a mãe perfeita e nem ter o filho perfeito. Tudo é passageiro e é bom que aproveitemos a cada segundo.
Bom, já se passou quase 4 meses da chegada da Melissa e como
aprendi com ela gente... Foram os 4 meses mais intensos e de mais mudanças na
vida e consequentemente de mais aprendizado.
Aprendi o que é amor verdadeiramente,
entrega total à uma causa... e apesar dos meus tropeços e acertos, a amo como
nunca pensei que pudesse amar alguém na vida!!!
Então é isso, beijokas e bom final de
semana !!
Algumas fotinhos dos melhores momentos entre eu e ela*-*
Primeiros dias |
Amamentação os melhores momentos da maternidade |
Primeiro dia que ela estava com roupinha de calor (ela nasceu no frio) |
Hora do Banho |
Primeira viagem da bebê (Minas Gerais) |
Primeira ida à Praia (Ilha Bela) |
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